domingo, 11 de dezembro de 2016

Dança dos Famosos




Uma das atrações mais interessantes da TV aberta recentemente é o quadro Dança dos Famosos do Domingão do Faustão. As duplas estão evoluindo a cada temporada, mas para quem ama dança o quadro é um espetáculo a parte!

A Dança dos Famosos concluiu a 13ª edição, sendo que a maioria das vitórias foi feminina, embora nos últimos anos a evolução dos homens deu gosto de ver.





Tomo como exemplo a excelente participação de Felipe Simas, dançando absurdamente bem, na final com o gracioso Rainer Cadete e a bela Sophia Abrahão.








Minha torcida era pela Sophia mas percebi que ela estava confiante demais e acabou perdendo um pouco a concentração necessária. Felipe, por sua vez, com seu sangue frio peculiar deu um show sem que ninguém desconfiasse seu estado de espírito real. Mereceu a vitória!






Campeões da Dança dos Famosos:

2005 Karina Bacchi

2006 Juliana Didone

2006 Robson Caetano

2007 Rodrigo Hilbert

2008 Christiane Torloni

2009 Paolla Oliveira

2010 Fernanda Souza

2011 Miguel Roncato

2012 Rodrigo Simas

2013 Carol Castro

2014 Marcello Melo Jr.

2015 Viviane Araújo

2016 Felipe Simas



sábado, 10 de dezembro de 2016

Welcome to the Jungle


Muitas vezes vivemos num clima a lá Guns N’ Roses em Welcome to the Jungle, um hino do Rock que se fosse o nosso hino nacional todos saberiam cantar de cor a primeira e segunda parte tamanha familiaridade com a realidade.

Bem-vinda à selva!

Sinta meu chicote

Oh, eu quero te ouvir gritar.

Bem-vinda à selva!

Fica pior a cada dia

Você aprende a viver como um animal

Na selva onde jogamos

Se você tem fome pelo que vê

Você consegue eventualmente

Você pode ter o que quiser

Mas é melhor você não tirar de mim 


Ninguém vive deitado eternamente em berço esplêndido, mas muitos dos brasileiros sentem o chicote estralar, não como os escravos sentiam, na pele, mas ainda assim sentem de alguma forma. Os Titãs fez algo parecido compondo “Homem Primata, capitalismo selvagem; Eu não trabalhava, eu não sabia, o homem criava e também destruia”.

Essas duas canções foram gritos de protesto, gritos bem antigos que se aplicam ainda a diversos cenários bem atuais. O problema é que o termo “Bem-vindo à selva não” é mais usado ironicamente, é uma política de adesão ao sistema, qualquer questionamento sobre o andamento das coisas alguém te lembra de que nas letrinhas do rodapé de algum contrato que assinamos devia ter a música do Guns e não foi lido: Bem-vinda à selva! Sinta meu chicote!

Adapte-se ou morra porque não vai mudar, não querem mudar, não sentem a necessidade de mudar. Simples assim. Só tem um porém: o homem não é um primata selvagem. O ambiente animal é o que é por causa dos instintos de sobrevivência somados a irracionalidade dos animais.

O homem que neutraliza seu raciocínio lógico, inteligência, sensibilidade, compaixão e diversas outras habilidades que só o homem que tem espírito, alma e corpo possui, acaba reduzido à um bicho da pior espécie ou ao mais singelo asno. E canta na maior inocência "bem-vinda a selva" orgulhoso de se comportar feito um primata.


sábado, 3 de dezembro de 2016

Somos todos Chape





Vivenciamos no final de 2016 o trágico acidente envolvendo o avião da empresa colombiana Lamia que levava o time catarinense da Chapecoense para disputar a final do campeonato sul-americano em Medellín, na Colômbia.

Um episódio de uma tristeza enorme, com 71 vítimas fatais e 6 sobreviventes, mas que mostrou incrivelmente como o ser humano é capaz de ser bom, de se comover e compadecer pelo próximo. Coisas que infelizmente na maioria das vezes vemos em situações extremas como essas, mesmo quando não aparece na mídia, sabemos que acontecem.

Neste lamentável capítulo da Chapecoense, nunca o grito “Somos todos Chape” fez tanto sentido. Páginas do Facebook do Corinthians pintadas de verde, Palmeiras que derrotou a Chape no domingo anterior a tragédia, jogou com a camisa da Chapecoense, vários outros times nacionais e internacionais colocaram o logo da Chape nos seus uniformes. Artistas do mundo todo prestaram homenagens às vítimas e a mais espetacular foi a da própria Colômbia no estádio de Medellín no dia que seria a final histórica do campeonato para o time, prestou uma linda homenagem organizada a toque de caixa e com uma beleza e delicadeza ímpar.

Não dá para não se emocionar vendo o fim de uma equipe que estava se destacando num cenário tão triste para o futebol. A alegria nacional do povo brasileiro está tão desacreditada, nos estádios costumamos ver tantas animosidades, torcidas guerreando entre si, violência, corrupção, cartéis, e quando enfim um time humilde descobre que é possível avançar só com o talento, com poucos sócios para enxertar recursos para o time (apenas 9000 sócios), uma equipe cheia de sonhos e conquistando-os, em menos de uma semana de diferença a Chape estava indo jogar uma segunda final de campeonato, esse time inteiro se desfez.

E de repente essas mesmas torcidas rivais se tornam um imenso mar verde, verde Chape, verde São Paulo, verde Grêmio, verde Santos, verde FIFA, verde Conmebol, verde. Vendo a torcida jovem da Chapecoense é de se imaginar que o time logo conseguirá se refazer, e formar uma nova equipe para voltar aos campeonatos, mas a história já é outra. Os sócios do time já aumentaram, já correram tramites para não ocorrer mais rebaixamento da Chape nos próximos anos, o time ganhou visibilidade da mídia e do mundo, e por mais que em breve tenhamos novos jogadores defendendo o distintivo da Chapecoense, nada mais será como antes. E esse brilho, era tanto que quis Deus que eles estivessem todos onde deveriam estar ao lado Dele nos céus. E com certeza os sobreviventes, por terem essa mesma luz, devem ter alguma missão a cumprir aqui ainda, nem que seja mostrar para a posteridade do time qual o verdadeiro valor de ser Chape!

domingo, 27 de novembro de 2016

#Dangerous25 - Michael Jackson



Dangerous o melhor álbum de Michael Jackson completou 25 anos! O álbum que marcou minha infância desde a capa, os encartes e as incríveis músicas com seus arranjos sensacionais! #MichaelForever #Dangerous25 #LoveMichael:


Remember the Time






Black Or White



Heal The World



Will You Be There




In the Closet



Dangerous




Who Is It



Give In To Me e a guitarra sensacional do Slash



JAM com a participação de Michael Jordan



Gone Too soon - Tributo a Ryan White


domingo, 20 de novembro de 2016

Meu Público


Lembro-me bem quando comecei a escrever blogs, parecia criança com brinquedo novo, pinto no lixo, cheia de ideias e ao mesmo tempo sem a menor noção de qual seria o impacto de tudo aquilo. Sempre gostei muito de escrever, isso já seria um bom pretexto para começar, mas alguém se interessaria pelo que eu tinha a dizer? Era um risco, e a bem da verdade eu não estava pensando nisso. O blog Medos Privados em Lugares Públicos não estava no início focado no público, mas nos medos. Era uma espécie de terapia ocupacional, mas se eu sentisse que não teria nada de útil a dizer eu não faria.

Os blogs são um canal para divulgação de ideias sem o caráter jornalístico, já me perguntaram se eu queria ser jornalista, e a simples ideia de ter que escrever uma pauta, a obrigatoriedade de caçar um tema para uma coluna me deixa irritada. A liberdade do blog não profissional é maravilhosa e escrever sempre foi o meu maior prazer.

Os bloggers acabaram profissionalizando o canal, por enquanto fico na minha, exatamente para não me comprometer com um público que eu não terei tempo para atender como merecem e nem com a qualidade que eu me exigiria. Sou poetisa, minha criatividade vem da inspiração e não da obrigação. Inspiração não se inventa.

Como o hábito da leitura de textos grandes diminuiu já existem os vloglers, que postam vídeos ao invés de textos, essa eu deixo para minha xará Camila Coelho ou meu irmão que já se arriscou nos videocasts do Blog do Rodman. Por enquanto, ainda tenho meu público que me lê e me segue, então vou considerar que meu time ainda está ganhando.

Agora diante de mais de cem mil visualizações percebo que não tenho mais tantos medos diante de mim, e agora tal é minha dedicação que separei os assuntos em três blogs diferentes. Aqui mantenho minhas reflexões do dia a dia, televisão, cinema, livros, opinião pública, política. No blog Diário Fragmentado falo sobre fé cristã, e o mais novo e que tem me surpreendido o interesse é o Chá para todas as horas, cujo nome é trocadilho com a sigla para Competências, Habilidades e Atitudes, e fala sobre assuntos profissionais. Com a separação fica fácil encontrar o assunto que mais interessa, fica mais organizado!

Quando comecei não imaginava o alcance de toda a história. Nunca imaginei que uma das fontes dos meus leitores seria o blog de uma amiga que mora na Alemanha! Fico muito feliz não só pelos blogs parceiros como pelo público que chega até mim pelo Facebook, Twitter, Google, Linkedin, é uma experiência muito bacana. Que venham as próximas cem mil visualizações!

sábado, 22 de outubro de 2016

Vozes Femininas da Música


Iêiêiê infiel, eu quero ver você morar no motel

E por acaso esse motel é o mesmo que me trouxe na lua de mel

Não sei se eu dou na cara dela ou bato em você

Mas dessa casa eu só vou levar meu violão e o nosso cachorro

É o fim daquele medo bobo...


Quando pensei que já tinha visto tudo que a mídia musical moderna poderia produzir, e que dali para frente só existiriam os cantores genéricos, eis que surge um bando diferente de criaturas “cantantes” todas ao mesmo tempo, do sexo feminino, mais ou menos na mesma faixa etária, cantando o mesmo estilo de música e com o mesmo tema. Parece fruto de produção em massa em cativeiro, mas acho que assisti muito Matrix.

Hoje ouvimos Marilia Mendonça, Naiara Azevedo, Maiara e Maraisa e Simone e Simaria com suas músicas chiclete, que se uma vez ouvidas no dia nunca mais são esquecidas; brotaram num cenário onde tudo era Ivete e derivados, alternando com Anitta e Paula Fernandes, essas duas dariam um post a parte diante da estranha participação no show do Andrea Bocelli. No mais eram cantores, sertanejos, pagodeiros, funkeiros, todos malhados em suas calças justas.

Mulheres cantando temas que nem o Falcão foi tão criativo na modalidade: música de corno! Ou fala que foram traídas, estão traindo ou sendo traídas ainda. E algumas admitem se tratar de fatos reais de suas vidas, como por exemplo, a dos cinquenta reais.

Não me parece coincidência, essa aparição do estilo nesse momento, deve ter alguém conduzindo as linhas dessas bonecas ventríloquas. Moças jovens, bonitas, fora do padrão estético tolo da moda, loiras, morenas, altas e baixas, algumas irmãs. Estranho não? É vantajoso por que varia um pouco, particularmente gosto do timbre da Marilia, e só. Mas não consigo me privar de ouvir as demais, estão por toda parte! Mal dá para assimilar qual música é de quem, e já surge outra música diferente para confundir.

E assim segue a música do povão brasileiro (MPB)!

Que lixo!
Cê ta de brincadeira
Eu já vi tudo que eu tinha que ver aqui
Que decepção
Um a zero pra minha intuição



Bara Berê



Nos meus áureos tempos de escola eu tinha os livros didáticos de Língua Portuguesa, e muitos deles eram repletos de poemas, e letras de músicas. As músicas mais comuns eram do Arnaldo Antunes, Milton Nascimento, Fernando Brant, Cazuza, Caetano Veloso.

“Alguma coisa acontece no meu coração” quando me lembro de algumas destas canções, do conteúdo delas, digno de nota nos livros de aprendizagem nas escolas, no ensino fundamental e médio.

Nostalgia nada à parte, mas as músicas refletiam pensamentos de um contexto histórico e cultural criativo, era necessário driblar a censura, passar a mensagem se livrando de possíveis represálias, posterior à censura, ficou a criatividade exercitada dos artistas.

O tempo deles passou, suas obras ficaram. E as novas gerações, enfim, não somos menos criativos, o que mudou no contexto atual é que hoje se joga para a plateia, o objetivo da música popular (e não da MPB) é vender e vender. Para tanto não precisa de conteúdo na música, hoje se vende muito mais a embalagem dos artistas, do que propriamente sua arte.

Basta pensar na imagem dos cantores citados nos livros comparada as beldades que fazem sucesso hoje. No Sertanejo tínhamos Tonico e Tinoco, Chitãozinho e Xororó, Roberta Miranda; no Samba Martinho da Vila e Zeca Pagodinho. E hoje? Sem comentários...

Hoje o mundo musical é meio farmácia, temos Leonardo, Zezé di Camargo e seus genéricos; Ivete Sangalo e seus genéricos; no exterior temos os pobres genéricos do Michael Jackson. O alvo dos holofotes é isso que vemos, mas ainda existe muita coisa boa e original por aí, mas não é assistindo TV e ouvindo Rádios populares que vamos encontrar. Salvo raras exceções.

domingo, 14 de agosto de 2016

Jogos Olímpicos Rio 2016




Nesta edição dos Jogos Olímpicos o discurso de que “o importante é competir” está me parecendo um pouco demais. Nunca entendi o real significado desta frase numa competição olímpica. Participei certa vez de uma maratona beneficente, nesse caso o importante era competir, pois os beneficiários já estavam ganhando com a minha participação. Mas para atletas que treinam ferozmente, em condições vergonhosas para o país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza, é simplesmente ridículo atletas tão preciosos terem que se sujeitar a esse papel, ainda mais sediando o evento.

Sem apoio técnico e financeiro, atletas fazem o que podem, e para parecer “menos pior” criaram a cultura de que “você já é vitorioso por estar aqui”, como se fosse uma grande ousadia querer ganhar. Mas oras! É para ganhar que se treina gente! Pergunte para o Michael Phelps se ele participa apenas para competir, ou se a única meta dele não é ganhar. Faça o mesmo com Simone Biles, e os recordistas americanos de medalhas olímpicas.

Pior que o argumento falta de investimento neste ano cai por terra, pois não há esporte mais em evidência no país do que o futebol masculino, e, no entanto, quem está representando a modalidade é o esporte feminino, que não sofre com o “oba oba” da mídia. Na seleção masculina tem muita estrela pra pouca constelação. 





O vôlei é uma das exceções que em todos os eventos percebe-se que joga para ganhar, e por isso quando perde nem fica feio, afinal é matemática, se existe uma vaga no topo, apenas um pode ganhar, os demais ficam em torno. Bernardinho é um dos grandes ícones de liderança, utilizado como exemplo nas aulas e palestras sobre o tema.

Mas o fator motivador principal para nossos jovens atletas é a superação contra a maldade do ser humano, mídia e torcidas que destroem a autoestima de um atleta que erra, que equipara nossos atletas que crescem num país de terceiro mundo ouvindo que o importante é competir, aos atletas britânicos ou norte americanos que são máquinas de medalhas de um país de 1º Mundo.



Pessoas que ignoram o esforço de pessoas como a judoca Rafaela Silva, que nos jogos passado perdeu a luta por um movimento indevido e foi humilhada pela torcida, que pediu para a macaca voltar pra casa. Em 2016 Rafaela voltou e ganhou medalha de ouro para calar a boca de quem disse que ela era a vergonha da família. 


Outro exemplo é Diego Hypólito, que quase vencido pela depressão causada pelas suas derrotas anteriores, esteve prestes a desistir de competir, porém a humilhação sofrida e a vontade de dar um tapa na cara da sociedade (como disse aqui) fez o garoto voltar decidido a vencer. O discurso de sua irmã Daniele Hypólito, narrando pela rede Globo ainda estava a lá Brasil: “independente do resultado ele já é um campeão por estar aqui”. Mas sabemos que não. Ele estava lá participando nos jogos anteriores e isso quase destruiu a sua carreira por que o resultado não foi satisfatório. Diego precisava da vitória, perdeu o ouro por muito pouco, ganhou a prata, e ainda puxou o colega Arthur Nory para o pódio também com o bronze.


Infelizmente nossos atletas só conseguem vencer no pódio após sucessivas derrotas emocionais, depois de sofrer com as vaias ocultas da rejeição do público. Que alegria que o ser humano tem de criticar a derrota alheia sem saber quanto custa conquistá-la.

Medalha Olímpica para a Ginástica: Diego Hypólito e Arthur Nory



Não sou das torcedoras mais fieis dessas grandes competições, mas gosto de apreciar bons esportes, entre eles a Ginástica Artística. Comecei a acompanhar o esporte a partir dos Jogos Olímpicos de Sidney no ano 2000, primeiro ano com a participação de Daniele Hypólito, a primeira competição após sofrer um acidente que entre outras vítimas deixou sua treinadora Georgete Vidor paraplégica.

Depois da Dani, passei a acompanhar outros atletas, como a Daiane do Santos, Jade Barbosa, Arthur Zanetti, Diego Hypólito, e nesta última Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Arthur Mariano (Nory), citando apenas os meus xodós.

Nesta Olimpíada Rio 2016 tivemos a alegria de comemorar medalhas em dobro na Ginástica Artística: Prata para o Diego Hypólito e Bronze para o Arthur Nory. Foco total da mídia para a superação de Diego que sofreu de depressão após duas derrotas nos Jogos Olímpicos anteriores, e a terrível rejeição que os brasileiros sabem muito bem fazer. E se existe alguma coisa no Brasil capaz de motivar um atleta é a vontade de se superar e dar um tapa na cara da sociedade.

Sobre esse tema falarei no próximo post, a este basta comemorar a vitória dos meninos que não foram Ouro e Prata por muito pouco!












sábado, 13 de agosto de 2016

Rosa Apaixonada




Eu sou feita da terra. Apaixonada!

Fui rosa pura, alegre e florescida

Que adormeceu nos solos da seara.

Meus espinhos de rosa são as feridas

Que cravei nos corações dos amigos

E minha alegria eu enterrei

Nas covas do meu sorriso.

Da rosa ainda me resta...

Que assombro: a pureza!

E alguns traços de jovial beleza.

Cada ciclo que me embala recorda

Deste fértil terreno que é efêmero,

Que um dia irá me deixar

Secar em desespero!

E eu que sou rosa pura, apaixonada,

Dos meus encantos nada saberei,

Terei só lembranças de quem amei

E os olhos rasos d’água.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Top 5 da Sessão da Tarde




Não existia coisa melhor na minha juventude que chegar da escola e assistir meus filmes preferidos na Sessão da Tarde. E não importava se fosse a trigésima vez que eu os assistia, eu sempre me emocionava com as histórias. Todos os temas são tão eu, mexe tanto com o que eu tenho de mais íntimo e sei lá por que tanto me comove. Eu poderia apontar uns vinte filmes, mas hoje resolvi listar os cinco mais “cuti cuti” do horário:

1 - Nunca Fui Beijada






Um filme de 1999 é uma comédia romântica protagonizada pela gracinha Drew Barrymore (Josie Geller) e pelo lindíssimo Michael Vartan (Sam Coulson). O romance conta a história de Josie, uma jornalista em busca de uma grande reportagem para alavancar a sua carreira; escolhe como tema a vida dos adolescentes.

Para isso a repórter com seu rostinho angelical se faz passar por uma jovem estudante do ensino médio, e se enturma com a galera da escola. Josie acaba vivendo tudo que não viveu na sua adolescência, que foi ser popular e querida pelo grupinho mais destacado da escola. Quando conhece uma jovem “nerd” que muito mais se assemelhava a ela na escola, e percebe que sua turminha descolada agia com bullying para com a moça, Josie acaba criando um atrito com a turma. No entanto o ápice da história é a relação de Josie com o professor Sam Coulson.

Inteligente, como uma boa jornalista que era, o professor se encanta pela “jovem” Josie Geler, o que causa uma grande confusão nos sentimentos de ambos, pois ela não podia sair da personagem pois não tinha conseguido a sua grande matéria, e como aluna de Sam um romance entre os dois causaria muita polêmica. O jornal quando descobre a paixão de Josie pelo professor tenta convence-la a tornar este tema a sua reportagem. Mesmo não aceitando, a verdade acaba chegando aos ouvidos do professor que extremamente decepcionado pensa que ela só estava se aproveitando dele para escrever uma polêmica notícia para o jornal.

Quando então Josie revela na redação que Sam era sua grande chance de ser beijada, pois aos 25 anos Josie nunca tivera um namorado. É quando ela decide postar essa notícia, pedindo perdão e um beijo para o professor em pleno estádio de futebol onde seu irmão Rob (David Arquette) iria jogar. A mídia daria destaque para o atleta e ainda testemunharia o primeiro beijo da repórter. O professor que estava de mudança quase usa o jornal para embrulhar suas coisas, e não vê o pedido. Porém quase próximo a hora marcada ele chega e a beija! E a garota que vos fala chorar feito uma boba! 




2 - As Patricinhas de Beverly Hills




Filme de 1995 estrelado por Alicia Silverstone, a fofa Cher protagonista. Uma menina meiga, inteligente, rica, linda e extremamente fútil, vive com seu pai e o meio irmão, que na verdade não tem nenhum parentesco real com ela Josh (o absoluto Paul Rudd). 

Acompanhada pela amiga Dionne, Cher é a garota mais popular e invejada da escola. Com o tempo elas se aproximam da desajeitada Tai e dão um banho de loja e bons modos na garota que passa a fazer parte do time das populares.

O convívio entre Josh e Cher era bem amigável, e ao mesmo tempo ambos pareciam não se entender pois ele era extremamente certinho e Cher dava um jeitinho em tudo, até tentava negociar as notas do seu boletim, tentando arrumar um romance entre os professores! Josh e Cher brincam, trocam farpas, mas se respeitam e se gostam.

Com o tempo Cher começa a perceber uma mudança em si mesmo e se motiva a fazer boas obras a sua maneira, porém suas amigas, principalmente Tai começa a se voltar contra ela, onde Cher diz que criou um monstro. A loira passa também a olhar com outros olhos para Josh ao se ver enciumada ao vê-lo com outra garota. E aí entra a minha torcida pelo casal, mesmo na vigésima quinta vez, como se eu não soubesse o final. Final feliz, o casal mais fofo da seção da tarde!



3 – De volta a Lagoa Azul




Quem nunca ouviu falar nesse filme? É um dos filmes mais puros que já existiu, apesar das cenas de nudez e sexo, é algo tão natural, e foi escrito e filmado de uma forma tão delicada que é o recorde do horário, não escandaliza nenhum puritano. Particularmente prefiro a segunda versão de 1991 estrelada por Milla Jovovich (Lilli) e Brian Krause (Richard). Embora o primeiro filme tenha o mesmo encanto (de 1980 estrelado por Brooke Shields – Emmeline - e Christopher Atkins - Richard Lestrange).



Richard é o filho dos náufragos Emmeline e Richard Lestrange do primeiro filme. O casal é encontrado morto numa canoa com o pequeno bebê. Uma viúva que viajava num veleiro com sua filha Lilli decide acolher o garoto, que por chamar o nome do pai acaba recebendo o mesmo nome.

Após um surto de cólera no veleiro, a viúva e as duas crianças vão parar na ilha da Lagoa Azul, após ela ter matado um marinheiro que queria matar o garoto para economizar água. A mãe de Lilli acaba morrendo de gripe e as duas crianças crescem juntas, após algumas breves aulas de civilidade que a mulher lhes deu enquanto viva. Aí os dois crescem e descobrem as alegrias da juventude e os prazeres da sexualidade.

Num certo dia um navio aparece na ilha em busca de água e a tripulação encontra o casal Richard e Lilli, um misto de selvagens e civilizados. Richard se encanta com a jovem filha do capitão, coberta por roupas delicadas e limpas. E um dos marinheiros se interessa por Lilli e uma pérola que a jovem levava no cabelo, até que um dia ele a ataca, rouba a pérola e tenta estuprá-la. Richard vem em defesa da “esposa” e ambos retomam o relacionamento abalado.

Quando a embarcação parte de volta à cidade, Lilli descobre que está grávida e os dois decidem ficar por ali e criar seu filho.



4 – Meu Primeiro Amor 2 (My Girl 2)



De 1994 o filme conta uma nova história da pequena Vada, em continuação do filme de mesmo nome de 1991, onde a princesinha Anna Chlumsky contracenou com Macaulay Culkin (Thomas J). Nessa segunda versão, Vada procura informações sobre a história de sua mãe Maggie Muldovan (Angeline Ball) para uma redação solicitada por seu professor onde o tema era contar a história de alguém que admira e não conhece, Maggie morrera durante o parto.

Instalada na casa do tio Phil (Richard Masur) Vada conhece a namorada de Phil e seu filho Nick (Austin O'Brien). O garoto se torna a melhor companhia para Vada ajudando-a na sua missão de desvendar os mistérios da sua mãe. No começo ela não gostava muito dele, mas depois criam uma afinidade.

Vada descobre que sua mãe gostava de cantar, e uma das cenas mais belas do filme é quando ela assiste um filme onde um ex de sua mãe mostra Maggie cantando a música “Smile”. Vada fica muito abalada emocionalmente com as descobertas, que a leva até a duvidar que Harry (
Dan Aykroyd) fosse seu pai biológico. 

Depois de superado o susto e feliz por enfim conhecer a mãe, Vada já as boas com o jovem Nick acaba dando-lhe um beijo muito delicado, embora com menos sentimento que o selinho que ela deu em Thomas no primeiro filme.




5 – Crosroads – Amigas para Sempre




De 2002 o filme é lançado no auge da carreira da loirinha Britney Spears, ainda vivendo sua fase Lolita, é um filme simples, com algumas temáticas interessantes e que eu curti muito.

O enredo conta a história de Luci (Britney Spears), Kit (Zoë Saldaña) e Mimi (Taryn Manning) três amigas de infância, que depois de 8 anos afastadas se reencontram e decidem fazer uma viagem pelo país sozinhas, para experimentar novas experiências.

Com pouco dinheiro e mentes sonhadoras, Mimi convida Ben (Anson Mount) um amigo para dar uma carona a elas na jornada. (E o que são os olhos azuis de Anson?) O jovem misterioso acompanha as garotas na viagem e se encanta por Luci.

O filme fala sobre virgindade, gravidez na adolescência, filhas criadas pelo pai (O pai de Luci é interpretado por Dan Aykroyd, o mesmo ator que interpreta o pai de Vada em Meu Primeiro Amor). Fala do perigo que as mulheres sofrem ao andarem sozinhas nesse mundo, pois ao cantarem num bar para conseguir dinheiro para continuar a viagem as meninas são atacadas por sedutores baratos, onde Ben intervém para protegê-las.

Mesmo com todo o seu mistério, Ben é um compositor que ajuda Luci a compor uma de suas músicas, no filme. A canção tema é uma das mais lindas música de Britney “I'm Not a Girl, Not Yet a Woman”. E os dois também vivem uma história de amor, também filmada de uma forma muito delicada, embora não tão pura quanto a de Lagoa Azul pelas circunstâncias banais em que ocorre.



"(Eu não sou uma garota) não me diga no que acreditar;
(Nem uma mulher) eu estou tentando achar a mulher em mim;
(Tudo que preciso é tempo) ah, tudo o que preciso
(Um momento que seja só meu) que seja só meu
Enquanto ele não chegar
Não sou uma garota, e ainda não sou uma mulher"



domingo, 17 de julho de 2016

Procurando Dory




“Oi eu sou a Dory, eu sofro de perda de memória recente, pode me ajudar?”

Esta frase é bastante familiar, não somente pelo filme Procurando Nemo. Foi a frase que me identificou com a pequena Dory desde o início, e a personagem foi tão marcante, e pelo visto não só para mim, que mereceu um filme só dela!

Sempre que se conta a história de um personagem com problemas, não por acaso é necessário contar a história desde a infância para explicar. Em Procurando Nemo, o peixinho já era uma criança, e seu pai era um dos protagonistas da trama. Mas da Dory nada sabíamos. Por isso mesmo seu filme começa com a sua infância, com seus pais preocupados em ensinar a pequena a se defender no oceano com o seu problema de perda de memória recente.

Charlie e Jenny, os pais de Dory me pareceram um pouco mais sensatos que Marlin, o pai do Nemo. Eles sabiam que não poderiam prender Dory consigo por muito tempo, embora pudesse ser a vontade deles. Eles a protegiam da correnteza, dos outros peixes, mas ao mesmo tempo treinavam carinhosamente a pequena para saber pedir ajuda e a voltar pra casa. Afinal nem sempre eles estariam com ela. 




O enredo do filme começa trazendo a convivência de Dory, Marlin e Nemo, bem como seus amigos do oceano. Até que Dory percebe que deveria ter uma família e que provavelmente tinha se esquecido dela. Então decide ir procura-los, com o apoio de Nemo. Marlin, por sua vez, não apoia, acha mais cômodo se preservar ali onde estava do que atravessar o oceano até a Califórnia.

No entanto eles partem até a Califórnia, e o pai de Nemo continua com o seu medo tentando desencorajá-la. “Esquecer é tudo que você sabe fazer!” Disse Marlin. Palavras cruéis. Nesse instante Dory é capturada e lançada num aquário, a semelhança do que tinha ocorrido com Nemo. Desta vez não era para uso doméstico, mas para um instituto aquático.

Nemo repreende seu pai pelo que havia dito, não era verdade que esquecer era tudo que Dory sabia fazer. Sentindo-se culpado ele parte com o filho atrás de Dory, e com ajuda de novos amigos, como Beca, os leões marinhos, e outros. E o filme segue mostrando a procura de Nemo por Dory, e de Dory por seus pais. Nessa procura ela conta com o apoio da Tubarão Baleia Destiny, do Bailey a Baleia Branca, e Hank o polvo, que no início estava mal intencionado, mas depois se apega a peixinha, e passa a ajudá-la em sua missão.

Percebi ao longo da minha vida que a consciência não é tudo. E as lembranças são algo de importância consciente, ou seja, é um detalhe que precisamos para justificar algumas ações, para preencher um espaço entre o passado e o presente. Mas existem muitas coisas registradas inconscientemente, memórias que não são utilizadas da mesma forma como costumamos. Quantos caminhos percorri utilizando esse tipo de registro inconsciente! E olha que meus arquivos eram bem poucos, pois nunca tinha estado em muitos lugares.

Existem coisas que nos marcam. No filme Dory já tinha se esquecido do episódio em que Marlin tinha proferido essas palavras, mas, ela mesma, disse a si mesmo “esquecer é tudo que sabe fazer”. Existem muitas formas de memória. Quantos julgamentos carregamos sem nem imaginar que não é uma crença nossa, mas uma ideia colocada em nós pelas experiências vividas?

Percebo que ser um pouco desajustado é uma grande vantagem. Sem ela Marlin não teria encontrado Nemo, não fosse sua coragem de quem desconhece a maldade das coisas, ou confia no poder do bem, ela não teria encontrado seus pais, e não fosse pelo exemplo que ela deu a Nemo, eles também não teriam conseguido encontrá-la.

Dory passou a ser a referência das ações de Nemo. “O que a Dory faria?” perguntava-se. O correto a se fazer era o que ela faria, pois não teria vestígio de medo, preconceito, rancor. Nada que precisa de memória recente para se perpetuar. No fim das contas, os pais sensatos dela acertaram em cheio no método, pois por mais que tenha demorado em ter a resposta, Dory aprendeu a pedir ajuda e aprendeu a voltar pra casa!

"Continue a nadar, continue a nadar. Sempre tem outro jeito! Siga as conchas".


Link relacionado: Procurando-me em Nemo

sábado, 23 de abril de 2016

A beleza está nos olhos de quem vê



- Eu te acho linda! – alguém me disse. - Eu também me acho linda!

Foi a resposta mais natural que me ocorreu. De onde surgiu outro comentário: Como você é “modesta”. Ironizou. O termo modéstia significa “moderado, que tem limites, sóbrio”. O que não tem limites parece ser a interpretação do uso adequado desta atitude.

A situação pitoresca acima acontece muitas vezes com várias pessoas, a qualquer sinal de autoestima lá vem o coro criticar a falta de modéstia, ou taxar de convencidos. Recentemente li o livro “A beleza está os olhos de quem vê” da psicóloga Camila Cury, e ao contrário do que sugere o título, ou da forma como essa expressão é atualmente usada, não justifica que quem ama o feio bonito lhe parece.

O texto de Camila Cury aborda exatamente a perspectiva interna, da autoestima que é a única referência que pode nos dar um senso de quem somos, e como estamos. Sem autoestima, os olhos de fora que nos veem jamais poderá nos convencer de quanto somos bonitos, inteligentes, atraentes e saudáveis se nós mesmos não nos vemos assim.

Claro que não estou falando de quem somos do ponto de vista espiritual, embora considerando a questão da autoestima fica até mais fácil de lidar, visto que tira do foco de nossos sentimentos o mundo e suas influências consumistas, profanas e fúteis.

O livro cita vários exemplos de pessoas com problemas de autoestima, ou muito bem resolvidas. Um trecho que me chamou atenção foi de Yoko Ono, que conquistou John Lennon exatamente por não se posicionar como uma poeira cósmica girando na órbita de uma estrela. Na exposição de sua obra, ela era a estrela (segundo relato da autora):

- “Você sabe quem eu sou? – disse [John Lennon], convicto que a jovem artista se derreteria simplesmente pelo fato de ele se dirigir a ela.

A moça olhou-o diretamente nos olhos. Sabia que se tratava de um cantor mundialmente famoso, mas para ela era apenas um artista como tantos, assim como ela era apenas uma mulher que produzia arte. Para surpresa dele, respondeu:

- Sim! E você sabe quem eu sou? – retrucou tranquila”.

Desconhecia esse detalhe singelo da história do casal Yoko e John, mas me recordava da sensação de hostilidade que o nome dela representava por quem quer que se referisse a ela. Consigo entender por que. A autoestima alheia incomoda.

Seguindo o raciocínio do início desse texto, Lennon ou todos em volta podem ter achado Yoko Ono muito convencida, de forma pejorativa. E por que não ele? Nada mais arrogante do que se ter algum tipo de reconhecimento e questionar aos demais “sabe quem eu sou?”.

Outros ícones foram citados no livro, como Susan Boyle e Michael Jackson. Sobre este último, não considerei a abordagem da autora das mais originais, ao contrário. Seguiu a linha do preconceito pela cor da pele, que definitivamente eu não acredito. Mas reconheço que Michael é um grande exemplo de baixa autoestima. 


Eu diria que a beleza está nos olhos de que “se” vê. Em muitas situações desejei emprestar meus olhos para algumas pessoas belas se enxergarem como eu as via. Mas infelizmente, não foi possível. Nesse mundo nebuloso é muito difícil enxergar qualquer beleza.

domingo, 3 de abril de 2016

Trabalhar no fim de semana, eu?


Brasileiro possui uma cultura que idolatra a sexta-feira, e onde o feriado prolongado é sagrado, e cujo ritual é comemorado com longas filas no trânsito e nas rodoviárias. Hoje muita gente comemora a sexta-feira mesmo que não vá fazer nada no fim de semana! 

“Quase sempre eu odiava as sextas-feiras e os fins de semana – e não via a hora que chegasse segunda-feira para que eu voltasse a trabalhar”. 


A frase acima é de Roberto Justus, citada em sua biografia Construindo uma Vida. Aparentemente fora do contexto da nossa pátria amada, salve, salve! Mas basta olhar as conquistas profissionais do empresário, seu sucesso em tudo que se propôs a fazer nos negócios, e não parece ser uma fórmula falha. Na verdade não é uma fórmula, é um perfil.

Confesso que procurei este livro exatamente para resolver este dilema: será que estou tão fora do padrão assim por não considerar o trabalho no fim de semana como critério para não aceitar uma vaga de emprego, ou não achar tão terrível assim ter que trabalhar enquanto muitos assistem o Domingo Legal? (...).

Será que o Roberto Justus chegou a ser quem é preocupado se teria ou não que trabalhar no fim de semana, ou namorando a sexta-feira em plena segunda? Parece que eu já sabia a resposta, só buscava um fundamento. E ninguém melhor que o próprio Justus para me dar a resposta. Não precisei ler mais que dezoito páginas do livro para encontra-la.

Idolatrar as folgas é um comportamento medíocre, como toda espécie de idolatria. Torna o profissional abaixo do próprio potencial, pois é nítido que sua vontade não é estar ali fazendo o que faz, mas bem longe. No mesmo livro Roberto cita outra frase: “Toda pessoa tem o sagrado direito de não gostar do que faz - só não tem o direito de continuar a fazer o que não gosta”. Era o que eu sempre pensava quando era operadora de Call Center e ouvia os colegas reclamando do serviço que executavam. Dizia: a porta da rua é serventia da casa!

A crítica não é pelo gozo da folga em si, para muitos é bem merecida, outros nem tanto. A questão é o desvirtuamento de um direito adquirido, e a conduta de muitos a respeito. Fico feliz por ter tantos princípios em comum com um dos mais espetaculares e competentes publicitários dos últimos tempos!

Mais frases:

“O melhor remédio para qualquer insegurança é trabalhar".

“A melhor política, em termos de negócios, é a agressividade: agressividade como expressão de um grande vigor para produzir, discutir, criar, inovar, administrar e buscar o que é melhor".

"Não se deve fazer nada sem que se tenha um objetivo muito preciso, muito bem definido. E especialmente sem uma boa dose de concentração no que está sendo feito".

"Os primeiros passos só são realmente difíceis para quem tem medo do que é novo".

“Em certos momentos - no meu caso, pelo menos, na maioria deles - as dificuldades são como um impulso”.

“Gostar do que se faz é importante exatamente por isso: em qualquer dificuldade que se enfrente, a dificuldade acaba sendo sempre menor que a paixão pelo trabalho”

“Dinheiro não traz felicidade - mas certamente felicidade ajuda a trazer dinheiro”.

“Sua equipe precisa se sentir segura com você. Para isso, certo ou errado, você precisa falar o que pensa, o que acredita - o que é uma atitude fundamental para relações de longo prazo”.

“É preciso muito bom senso (...) do contrário, é provável que as pessoas só se sintam obrigadas a cumprir o que foi pedido porque quem pediu foi o chefe - o que é o pior motivo do mundo para qualquer pessoa se dedicar a qualquer projeto”.

“Quem disse que em time que está ganhando não se mexe tem toda razão do mundo. Mas não mexer não quer dizer não melhorar”.

“Para saber se relacionar, é preciso saber se comunicar”.

“Sempre fui uma pessoa que falou sem rodeios o que pensa – nunca fui de usar meias palavras ou insinuações. Sou muito direto. Com o tempo, fui aprendendo que não se pode dizer sempre o que se pensa – é contraproducente".