sábado, 22 de abril de 2017

Geração Baleia Azul

Fonte: Google Imagens

Com essa repercussão do “jogo” a Baleia Azul na mídia, contando histórias de crianças e adolescentes suicidas, ouvi muitos comentários hostilizando as crianças e jovens de hoje como se fossem feitos de material humano diferente dos jovens do passado. Não, a geração baleia azul é filha de quem faz piada dizendo que na sua época a baleia era um chinelo Havaianas, da época em que quem comandava a TV eram os pais, telefone era luxo e quando muito tinha um aparelho fixo e a escola e a rua eram os únicos lugares onde essas crianças extravasavam suas depressões incolores. Mas quem de nós não conhece em nosso tempo de juventude uma história sobre um conhecido que se suicidou?

Falhamos. Não tenho filhos, mas não tiro meu corpo fora por causa disso. Tenho sobrinhos, e quase todos os meus colegas dos tempos de escola já tem seus filhos em idade suficiente para sofrer o assédio de Satanás. Não concordo também com a opinião de que o problema seja os celulares e a internet. Na verdade é só mais um meio que Satanás usa para nos atingir, todo o mundo está no maligno e o inimigo usa o que lhe é próprio, seja tecnologia avançada ou não.

Tomei muita surra de chinelo e cinto, muitas vezes injustamente, outras bem justas, e a reação solene era: ficar quieta no meu canto, pois calada eu já estava errada. O único capaz de corrigir sem margem de erro é Deus, mas não cabia a minha mãe ficar muito tempo pensando se eu estava certa ou errada senão ela perderia a oportunidade para me corrigir. Na dúvida chinelada!

Hoje palmada, chinelada é crime, é “violência” contra a criança. Hoje as Supers Nanny da vida ensinam a dialogar infinitamente sobre o erro cometido pela criança, ensina que a criança pode escolher o que comer, precisa colocar copinho diferente, prato diferente, destacar a criança a mesa para que ela aceite comer a refeição. Psicólogos e psicopedagogos que me perdoem. Na infância o que levava a mim e a meus irmãos para a mesa de jantar era a hora determinada pelo chamado da minha mãe, estando ou não com fome, tendo a minha comida preferida ou não, e com o tempo aprendi a não deixar comida sobrar no prato.

Hoje as mães precisam deixar suas crianças nas creches em tempo integral para trabalhar, e quando elas estão em casas nos feriados em férias, são deixadas em frente à televisão, ou ao computador e celular. Pelo menos elas estão quietas. Pensar que eu ficava irritada quando minha mãe se incomodava quando eu ficava muito tempo no quarto escrevendo! E pasme, eu usava apenas lápis e cadernos! Fácil, fácil de checar as “bobagens” (como ela dizia) depois.

Estamos nos tempos do senão: Faça isso senão eu não de dou aquilo, vá tomar banho senão não te compro aquilo outro. A criança abre o berreiro e recebe o que quer para parar de incomodar, e descaradamente saem rindo por ter conseguido o que queriam. Essas mesmas crianças há daqui não muitos anos, vai perceber que os seus chiliques só manipulavam seus pais, que o mundo não vai lhe dizer sim sempre, ou a bem da verdade, quase nunca vai dizer sim.

Não adianta criticar os jovens. O contexto em que eles foram inseridos é outro, e é uma realidade criada por nós. Induzidos pelo mal, sim. O inimigo não se dedicaria a destruir de tantas formas algo que não fosse precioso para Deus: a Família. Uma coisa é certa: pais dentro da sua casa sejam os pais que não se envergonham de ter levado chinelada, se acharem que precisam disciplinar, faça-o! Enquanto você está na internet por um lado lendo blá blá blá psicopedagógico, do outro seu filho pode estar na mesma rede ouvindo blá blá blá de Baleia Azul. Quem vai sair perdendo no final?

Não estou falando que surra é solução, mas que as relações entre pais e filhos do passado não eram as ideais, mas eram mais próximas, existia contato. Tudo muda, mas existe um lugar onde os conselhos nunca vencem a validade, e que não está condicionado a um tipo de geração: a Bíblia. Tanto faz se minha geração tinha pai e mãe, a de hoje tem só mãe, só pai, pai de um e mãe de outro, padrasto, madrastas. Os conselhos para o pai valem para os pais, de mãe valem para as mães e o dos filhos aos filhos. Para o contexto existem sábios conselhos também, mas são outros quinhentos.

Leia também: Depressão Incolor


sábado, 15 de abril de 2017

Papo de Menina: Minhas Top Voices do Rock




Na minha playlist jamais pode faltar pelo menos 1 hit na voz dos meus amores do rádio, do mp3, do Spotfy (...) que elenco abaixo:

N#1 - Chris Martin:




Vocalista da banda Coldplay, Chris emplaca 100% das canções lançadas e tem um timbre grave e aveludado (dizem os estudiosos que é um barítono). Seu solo de piano na canção Trouble é a música toque do meu telefone. Sou completamente apaixonada pelo trabalho de Chris e quase tive uma síncope por não ter conseguido comprar o ingresso para o show deles no Brasil em 2016*. Meus xodós da playlist são: Trouble, Up & Up; Strawberry Swing.

N#2 - Chad Kroeger



Vocalista da banda Nickelback, Chad com sua voz rouca me encantou desde a canção How You Remind Me. Muito me espantou ao fazer uma pesquisa para este post, saber que a Nickelback não goza de boa fama entre os principais formadores de opinião da mídia internacional. Vivi bem desconhecendo a opinião dos críticos e curtindo Savin Me, Never Gonna Be Alone (e as mina pira no refrão!), If Today Was Your Last Day e Feed The Machine.

N#3 - Anthony Kiedis



Vocalista da Banda Red Hot Chili Peppers, Kiedis tem uma figura muito peculiar, minha primeira memória da banda me remete a um bando de cabeludos fazendo careta num encarte da revista Carícia. A segunda memória foi a canção Under The Bridge tema de novela. Sua voz é uma delícia de ouvir e os videoclipes da banda são bem divertidos e coloridos. Minhas queridinhas são: Scar Tissue, Can't Stop e By The Way.

N#4 - Scott Stapp



Ex-vocalista da Banda Creed, ouvi essa voz abençoada pela primeira vez cantando My Sacrifice. Scott na contramão dos roqueiros é o bom moço, cristão, suas canções são quase todas mensagens de sua trajetória de vida pautada na fé, sem ser músicas ditas gospel. Minhas prediletas dos tempos do Creed e carreira solo são: Dont stop dancing; Time; Rain; New Day Coming e Broken.

N#5 - Chester Bennington**



Vocalista da banca Linkin Park, as primeiras canções onde ouvi a voz de Chester foram as barulhentas Crawling e Numb. Muito insensível de minha parte chamar as músicas de barulhentas, mas eu era muito nova para curtir a pegada, mesmo que uma delas começasse com a mais suave das várias vozes do cantor, sim ouvindo o solo isolado (capela) da música Numb dá para perceber as várias nuances que atinge o timbre dele (ouça aqui). Minhas músicas preferidas são: Leave Out All The Rest, What I've Done, In the End e The Messenger.  


N#6 - Daniel Johns



Vocalista (lindo!) da banda Silverchair, Daniel na juventude era o garotinho loiro com rostinho de bum bum de bebê, problemático, anoréxico e depressivo. Mas Dani era daqueles perturbados com uma sensibilidade artística genial. Suas fotos recentes daquele garotinho do passado só restaram os lindos olhos azuis no mais está muito melhor. Minhas top singles: Ana’s Song (Open Fire), Miss You Love, The Greatest View.


Tem vários outros hits “sagrados” que entram na minha playlist, mas o post ficaria muito longo! Amo muito tudo isso!


Post Scriptum: 

*Eu fui ao show do Coldplay em 2017!

** Infelizmente perdemos Chester Bennington meses após este post.

Leia também: Minhas Top Voices do Rock - Chester Bennington